sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Desejo de liberdade




Desejo...




Desejo ser eu, sem riscos, manchas de tinta obscura, rasgões...



Um eu possuidor de alegria extrema que me faça cometer loucuras às palavras em prol de tal eloquência.



Um eu sem heterónimos, sem sombras, sem espelhos, sem nada que me reflita de certa forma.



Um eu que não seja influenciável por toda a chuva que lhe enxuga a cara áspera, por todo o vento que lhe rouba a liberdade...



Mas será que mesmo sendo eu terei liberdade? Liberdade, nem sequer sei o que isso é. Ocorre-me vagas ideias, procuro definições num saco de reciclagem de estados de alma, mas mesmo assim não consigo viajar até lá. Subir, descer, rodopiar, mas só com liberdade voo e me sinto feliz. Voo para aquele espaço que tende a cruzar-se com os meus sorrisos e desenha-os maiores e mais expressivos, com mais pó de creatividade. Dás-me liberdade para viver?
Mónica*

2 comentários:

  1. Muito linda esta postagem, realmente, precisamos ser nós mesmos, e fazer tudo o que nos impulssionamos a querer, mas da liberdade realmente não se tem um pleno conhecimento!
    parabéns!
    bom fim de semana!
    ;D

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