
Perdi-me no meio do labirinto do erro. Tracei uma recta a tracejado que não estava correcta.
A distância, a dura e severa distância que nos afastou. Congelou a nossa amizde e atirou-a para o fogo do FIM. Ela derreteu e cada gota que dela sobrou escorre agora na minha face. Está humida, manchada e fria.
A distância, a dura e severa distância que nos afastou. Congelou a nossa amizde e atirou-a para o fogo do FIM. Ela derreteu e cada gota que dela sobrou escorre agora na minha face. Está humida, manchada e fria.
O frio psicológico que dói. Dói mais do que o vento atroz que me aranha os cabelos. Sinto-me um desenho desanimado, fino como uma folha de um gasto papel. Rasgaste-me ao dizer-me para fazer uma das mais duras tarefas que me impuseram: esquecer a nossa amizade. TU,uma das pessoas que me fez libertar as amarras da tristeza que me assolavam a algum tempo.
Que foi isto agora? Sim, eu sei que o erro fui eu que cumeti, que foi a face escura do meu miserável ser que te quis apagar. Mas eu vou lutar, até as forças desfalecerem, até eu cair no chão de, saudades. Inda apelei ao sonho voltar a discutir contigo quem dava mais amizade uma à outra, mas o facto puxou-me para o real e apercebi-me que te perdi da forma mais pacífica. Nem consegui oferecer resistência, nem ousei chamar-te uma última vez de parte de mim.
Acabou, mas tu continuas presente, tal como se fosse no primeiro dia
em que trocámos palavras.
Como seu eu fosse um boneco, riscaste-me, pintaste-me da pior cor, da cor que dói mais, a cor que se extrai de um misto de raiva, saudade, esquecimento e desprezo. A cor que faz pate da amálgama de sentimentos negativos que me preenchem. A cor da indiferença.
Qual a cor, perguntas. Pois, é a cor translúcida que faz trespassar no meu fragil ser as lanças do choro...
Acabou, mas tu continuas presente, tal como se fosse no primeiro dia

Como seu eu fosse um boneco, riscaste-me, pintaste-me da pior cor, da cor que dói mais, a cor que se extrai de um misto de raiva, saudade, esquecimento e desprezo. A cor que faz pate da amálgama de sentimentos negativos que me preenchem. A cor da indiferença.
Qual a cor, perguntas. Pois, é a cor translúcida que faz trespassar no meu fragil ser as lanças do choro...
Mónica*
Sem comentários:
Enviar um comentário