
Morar numa nuvem de algodão doce, preenchida de sonhos e realidade era o meu predilecto estado, para além desta nuvem tudo era descolorido, monocromático, sem vida era o que me ocorria. E talvez tivesse a minha ponta de razão...
Não pude questionar o meu pequeno mundo, não tive tempo... um vento de vozes ocas e sem espírito de sentir a vida varreram e aspiraram tudo no meu mundo, até este elas levaram, rasgado, amachucado, sem brilho, num simples saco de plástico impreguenado de crueldade e frieza... O espaço onde eu vivia passou a ser frio, sem brilho, descolorido... Vivia-se nele a solidão e o desespero e eu deixei-me levar, deixei-me cair naquele buraco de simples recordações, nada que me enchesse a alma.
Não pude questionar o meu pequeno mundo, não tive tempo... um vento de vozes ocas e sem espírito de sentir a vida varreram e aspiraram tudo no meu mundo, até este elas levaram, rasgado, amachucado, sem brilho, num simples saco de plástico impreguenado de crueldade e frieza... O espaço onde eu vivia passou a ser frio, sem brilho, descolorido... Vivia-se nele a solidão e o desespero e eu deixei-me levar, deixei-me cair naquele buraco de simples recordações, nada que me enchesse a alma.
Eis que chega ao pé de mim um 'ser' e disse : 'O que estás aí a fazer nesse fundo? Escala cmg a parede deste poço sem razão, vamos voltar a VIVER'. Esse 'ser',és tu. Seguir o teu conselho era a minha meta. Altos e Baixos tentavam fazerme-me ora subir ora escorregar mas TU, pernaceste intacta, nada apagaria as tuas palavras, nem vozes ocas, nem gritos silenciosos, nem chuvas de crueldade, NADA...
Tu estás ali, com a tua força, que também seria a minha. É certo que para estares naquele despedaçante lugar deixaste-te arrastar por aquela maldita corrente de tortura. Mas isso no nosso presente vai ser passado, pois vamos ser a VIDA. ÉS PARTE DE MIM.
Mónica*
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