segunda-feira, 18 de junho de 2012


"Oh. Há tanto tempo que já não te vejo. E há tanto outro tempo que não te sinto nos meus braços, nos meus lábios, nos meus dedos, nos meus ouvidos. Oh saudade que me matas devagar. Não me leves este amor do coração, esta loucura da alma e a vida da cabeça, já que mo levaste da vista. Deixai-me ficar assim por muito tempo. Muitos anos, sem conseguir precisar o tempo limite. Preferia que o toque da mão da morte nos tivesse levado ao dois, que tivéssemos morrido juntos deitados na cama, abraçados, a conversar e a sussurrar um ao outro "Até amanhã, dorme bem, meu amor!" e desfalecer ao fechar os olhos. Queria ter ido ao mesmo tempo que tu, pois já não sei como suportar a dor de já não te ter aqui. De viver sem o teu carinho, sem o teu amor, sem a tua ternura, paixão, mimo e o aventureiro espírito de seres o meu louco apaixonado." 
 (adaptado de http://pensamentoinfinito.blogspot.pt/2012/06/leva-me-ao-mesmo-tempo-que-ela.html , Pedro Miguel)

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