
Descobri um tesouro. Explorei todo o meu interior ao minimo detalhe e, subitamente, avistei um pequeno baú. Tentei abri-lo de todas as maneiras e feitios mas era-me quase impossível. Refleti sob o meu ser, recuei no meu próprio caminho. Desta meditação resultaram infrutíferas formas
e ideias de o abrir. Rasguei faces, risquei páginas da minha vida, queimei fohas do tempo, gritei com o silêncio, cortei o vento que passava por mim sem eu me aperceber. Enfim, nada me enaltecia o espírito e me dava a chave, julgava eu. Submetime ao fogo frio, aquele que me eleva a alma ao estado mais puro. Aí, poli o silêncio, e deixei-me iludir por parte dele. Envolveu-me e fez-me adormecer num sonho profundo. Sonho esse onde descobri a chave do meu baú. Na chave está a
riqueza do meu tesouro. A minha chave são todos os meus amigos e o interior do cofre a amizade deles.
Depois de tão estonteante caça ao tesouro, sinto o meu ser a ser polido pelo silêncio, que me torna um ser marchetado, que voa no abstracto com asas de magia.


Depois de tão estonteante caça ao tesouro, sinto o meu ser a ser polido pelo silêncio, que me torna um ser marchetado, que voa no abstracto com asas de magia.
Mónica*

God :'| Que texto mais perfeito, amei mesmo *__*
ResponderEliminarQueridonááww :$
Beijinho <3